Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla.
A data foi instituída para promover a inclusão. Conheça o trabalho da ABADS, que atua muito além desta semana.
De 21 de agosto, até o dia 28, ocorre uma Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, no Brasil. A iniciativa acontece desde 1964 e tem como principal objetivo a conscientização sobre práticas inclusivas a essa parcela da sociedade.
Segundo um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem, pelo menos, 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Isso quer dizer que, pelo menos 25% da população do País têm dificuldade para ver, ouvir, se movimentar ou alguma incapacidade mental.
Por isso, é fundamental que essas pessoas tenham visibilidade e, acima de tudo, acompanhamento, e para isso, a ABADS vem trabalhando ao longo dos anos.
Rose Amorim, presidente da Instituição, destaca que “o trabalho com as pessoas com deficiência intelectual e autismo é baseado na avaliação de suas dificuldades adaptativas e suas habilidades emergentes”.
Deste modo, é fundamental que as pessoas portadoras de alguma deficiência recebam acompanhamento profissional.
“Os progressos decorrem são de acordo com cada caso, mas nosso empenho profissional está em buscar qualidade de vida, independência, autonomia e inclusão social”.
Para além da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, a ABADS possui mais de 60 anos de atuação filantrópica. A ABADS, que é antigo Pestalozzi de São Paulo, atende crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual e autismo e atua nas áreas da educação, assistência social, saúde e inclusão de pessoas no mercado de trabalho.
“Nesse sentido, temos uma equipe numerosa, com profissionais contratados para prestar atendimento.
Também temos como objetivo desmontar preconceitos sociais e efetivar a inclusão das pessoas com deficiência intelectual e autismo, um objetivo de que superar as dificuldades e estar em constante desenvolvimento ”, destacou a presidente.
Com mais de 700 pessoas sendo atendidas, a ABADS ainda possui uma fila de espera de mais de 800 e não parou suas atividades durante uma pandemia de COVID-19.
“Podemos afirmar que nosso público não deixou de ser acolhido. Não houve atendimento em grupo presencialmente, mas realizamos atendimentos individuais no formato presencial e também a distância. Deixamos como uma decisão de cada grupo familiar ”, afirmou Rosa.
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Blog Universal
matéria: Rafaela Dias